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domingo, 26 de fevereiro de 2012

OAB faz visita a postos de saúde

Diário do Nordeste - 
A Comissão de Saúde da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção do Ceará (OAB-CE), deu continuidade, na manhã desse sábado, ao programa de visitas à unidades básicas de saúde da capital, com o objetivo de conhecer a realidade daquele tipo de atendimento 

Fabricação de TVs com software de interatividade Ginga será ...

ABN - 
BRASÍLIA [ ABN NEWS ] — Uma portaria interministerial publicada nesta sexta-feira (24), no Diário Oficial da União, estabelece o Processo Produtivo Básico (PPB) para televisores adaptados com o recurso da interatividade produzidos na Zona Franca de ...

sábado, 25 de fevereiro de 2012

MAIS UM BARRAKO DE J.D"HORA,,,,E QUEM ESTÁ POR TRAZ DOS BARRAKOS....?????

MSTB questiona critérios para distribuição de casas populares em Irecê

Na Vila Esperança, os sem teto construíram barracos de lona, onde já estão morando a algum tempo.

24/02/2012 às 17:25


Cerca de 43 famílias integrantes do MSTB – Movimento Sem Teto da Bahia, ocuparam terrenos no loteamento pertencentes a prefeitura de Irecê. Os lotes ficam localizados no bairro Vila Esperança. No local os sem teto construíram barracos de lona, onde estão morando já algum tempo.
 
Sob a coordenação do militante João da Hora, eles se apossaram dos terrenos e não pretendem sair de lá, a menos que sejam beneficiados com casas, que segundo João é um direito deles.
 
Em reportagem ao programa Boca do Povo, João da Hora questionou os motivos que levavam à Prefeitura de Irecê à ameaçar derrubar apenas os barracos das famílias mais necessitadas, quando existem tantas outras construções irregulares na cidade, como diversos estabelecimentos comerciais e casa de famílias de classe média alta, e a mesma exigência não é feita. 
 
Outro aspecto questionado pelo militante foram os critérios que estão sendo utilizados para a escolha das famílias contempladas com as casas dos Projetos Habitacionais. João da Hora chegou a questionar se esses critérios não estariam possuindo cunho político, haja vista de que, com frequência, casas recebidas são encontradas fechadas, alugadas e até mesmo com anúncios de venda em suas portas, demonstrando explícitamente a falta da real necessidade por parte daqueles que as receberam.
DA REDAÇÃO e Ângelo Dourado



CONTATO:
JOÃO DA HORA
74 - 9953 - 2835  

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

BRASIL
24 de fevereiro de 2012, 16:45

Jorge Hage faz palestra contra a corrupção transnacional

Foto: Roberto Barroso/ Agência Brasil
Jorge Hage, ministro-chefe da Controladoria Geral da União
Jorge Hage será o palestrante do Encontro Latino-Americano de Luta Contra a Corrupção Transnacional, que acontece em Bogotá, na semana que vem. Como se vê, a CGU (quase sempre acionada para investigar falcatruas nos ministérios de Dilma Rousseff) anda prestigiada na vizinhança. (Radar on-line/ Veja)

POR ISTO QUE EM IRECÊ SE EMPURRA COM ABARRIGA ESCOLHA DA VICE...................!!!!!?}

BRASIL
24 de fevereiro de 2012, 19:37

Senado deve votar reforma política no dia 21 março

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), decidiu marcar uma sessão exclusiva para colocar em votação os projetos que tratam da reforma política. No dia 21 de março, devem ser analisadas propostas que instituem o financiamento público de campanha, a exigência de referendo para alteração no sistema eleitoral do país, além da mudança na data de posse de presidente da República, governadores e prefeitos. A proposta de financiamento público das campanhas eleitorais promete provocar um novo embate entre governistas e oposicionistas. Hoje, o Brasil adota o financiamento privado, mas as legendas podem usar recursos públicos do fundo partidário para quitar dívidas de campanha. Além disso, os candidatos têm direito ao horário eleitoral gratuito, pelo qual o governo reembolsa emissoras de rádio e TV. Outra matéria pronta para votação muda a data da posse de presidente da República para o dia 15 de janeiro (atualmente é no dia 1° de janeiro) e a de governadores e prefeitos para 10 de janeiro. Há ainda uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) sobre a exigência de referendo popular para qualquer alteração no sistema eleitoral. (Folha)

MALA é MALA KAMARADA....!

BRASIL
24 de fevereiro de 2012, 20:00

Ricardo Teixeira convoca Assembleia Geral Extraordinária na CBF

Foto: The Sport Count
Ricardo Teixeira, presidente da CBF
Por meio de uma nota oficial publicada no site da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), o presidente Ricardo Teixeira convocou uma Assembleia Geral Extraordinária e pediu a presença de todas as Federações filiadas à entidade, em encontro que será realizado no próximo dia 29 de fevereiro, às 14h, na sua própria sede. De acordo com o comunicado, os pontos a serem discutidos são: tomar ciência da exposição a ser apresentada pelo presidente relativa a assuntos de interesse da entidade e de suas filiadas; discutir e deliberar sobre reforma parcial do Estatuto da CBF, conforme proposta apresentada pela presidência; interpretar preceitos do Estatuto; outros assuntos de interesse da CBF. Sete federações pediram a reunião para discutir a provável sucessão de Teixeira no cargo de presidente. Porém, esse mesmo grupo de dissidentes que pediam a renúncia do mandatário, recuou e já apóia a continuidade de Ricardo Teixeira à frente da CBF. (iG)

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Carlos Lamarca ------------------SE FOSSE HOJE.!!!!!!!!!!!!!????????

Carlos Lamarca

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Carlos Lamarca
Nascimento 23 de outubro de 1937
Rio de Janeiro, Brasil
Morte 17 de setembro de 1971 (33 anos)
Pintada, Brasil
Nacionalidade Brasil brasileiro
Ocupação Militar, guerrilheiro
Influências
Carlos Lamarca (Rio de Janeiro, 23 de outubro de 1937Pintada, 17 de setembro de 1971) foi um dos líderes da oposição armada à ditadura militar brasileira instalada no país em 1964.
Capitão do Exército Brasileiro, desertou em 1969 tornando-se um dos comandantes da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), organização da guerrilha armada de extrema-esquerda que combatia o regime. Elevado à condição de ícone revolucionário do socialismo e da esquerda brasileira,[1] foi condenado pelo regime militar como traidor e desertor e considerado seu principal inimigo.[2] Caçado pelas forças de segurança por todo o país, ele comandou diversos assaltos a bancos, montou um foco guerrilheiro na região do Vale do Ribeira, sul do estado de São Paulo e liderou o grupo que sequestrou o embaixador suíço Giovanni Bucher no Rio de Janeiro, em 1970, em troca da libertação de 70 presos políticos.
Perseguido por mais de dois anos pelos militares, foi localizado e morto no interior da Bahia em 17 de setembro de 1971. Trinta e seis anos após sua morte, a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça sob supervisão do Ministro da Justiça Tarso Genro, dedicou sua sessão inaugural a promovê-lo a coronel do Exército e a reconhecer a condição de perseguidos políticos de sua viúva e filhos.[3]

Índice

 [esconder

[editar] Carreira militar

Filho de pai sapateiro e mãe dona de casa, ele viveu até os 17 anos no Morro de São Carlos, no Estácio, no Rio de Janeiro, um entre sete irmãos. Fez o curso primário na Escola Canadá e o ginasial no Instituto Arcoverde.[4] Em 1955, ingressa na Escola Preparatória de Cadetes, em Porto Alegre, e dois anos depois é transferido para a Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende (RJ), onde forma-se como aspirante a oficial em 1960, 46º colocado entre os 57 alunos da turma.[5] Seu primeiro posto é no 4º Regimento de Infantaria, em Quitaúna, Osasco, São Paulo.[6] Magro, 1,70 m, olhos escuros, desde cedo destacou-se como exímio atirador, sendo o melhor de seu regimento, representando o II Exército num torneio de tiro em Recife.[7] No mesmo ano, ele tem seu primeiro filho, César, de seu casamento no ano anterior com Maria Pavan, sua irmã de criação.
Em 1962, integrou o Batalhão Suez, nas Forças de Paz da ONU na região de Gaza, Palestina, onde serviu na 7ª Companhia sob as ordens do major Alcio Costa e Silva, filho do futuro presidente da República[7] e de onde retornou dezoito meses mais tarde, com as primeiras ideias socialistas, graças à pobreza que testemunhou no local e ao começo da leitura de clássicos marxistas.[8] Numa carta a amigos, afirmou que se fosse preciso entrar em combate, entraria ao lado dos árabes, impressionado com a realidade deste povo na região, que considerava cruel.[9] De volta ao Brasil em 1963, estava servindo à 6ª Companhia de Polícia do Exército, em Porto Alegre, quando ocorreu o golpe militar de 1964.[6] Em dezembro do mesmo ano, ainda servindo no sul, deu fuga a um capitão brizolista que estava sob sua guarda.[10]
Lamarca, em 1968, ainda no exército, dando treinamento de tiro para funcionárias do Bradesco.
Retornando a Quitaúna em 1965, transferido a pedido de Porto Alegre, foi promovido ao posto de capitão em 1967. Lá ele reencontra Darcy Rodrigues, um antigo companheiro, sargento do exército preso em 1964 mas que havia sido reintegrado à força. Darcy era o homem que fazia o trabalho de convencimento político no quartel e com ele Lamarca começou a tomar contato com as obras de Lenin e Mao Zedong.[11] Até então, Lamarca não tinha qualquer militância registrada em partidos de esquerda organizados.[12] A partir deste ano, iniciou contatos com facções que defendiam a luta armada para derrubar o governo militar e implantar um regime socialista no país. Disposto a desertar e juntar-se à guerrilha, Lamarca começou a organizar uma célula comunista dentro do 4º Regimento, que incluía o sargento, um cabo e um soldado. Em setembro de 1968, ele conseguiu encontrar-se com o líder do PCdoB, Carlos Marighella, que ajudou-o a colocar sua mulher e seus filhos fora do Brasil - foram viver em Cuba - como salvaguarda da família para o que pretendia fazer.[10] No mesmo ano, ironicamente, enquanto amadurecia suas ideias de socialismo e deserção, Lamarca atuava como instrutor de tiro para caixas de banco do Bradesco, por indicação do exército, treinando funcionárias do estabelecimento bancário para enfrentar os assaltos que então eram constantemente praticados pelas organizações de esquerda.[10]

[editar] Deserção e clandestinidade

Desde dezembro, logo após a instituição do AI-5, Lamarca mantinha contatos com Onofre Pinto, ex-sargento que com ele comandaria a VPR e responsável por diversas operações de guerrilha urbana realizadas em 1968, com a intenção de criarem um futuro foco de guerrilha rural estabelecida no estado do Pará.[10]
O plano imediato era que Lamarca e seus companheiros de farda desertariam em 26 de janeiro, levando do 4º Regimento cerca de 560 fuzis, muita munição e dois obuses. A VPR então criaria um clima de guerra civil no país, bombardeando o Palácio dos Bandeirantes, a Academia de Polícia e o QG do II Exército, tomando também a torre de comunicação do Campo de Marte. O plano entretanto, foi frustrado pelo acaso. Três dias antes da data marcada, o caminhão pintado com as cores do exército, que seria usado para a retirada das armas, foi descoberto numa chácara perto de São Paulo enquanto sua pintura era terminada, porque um menino das redondezas que se acercou do local foi maltratado pelos pintores e reclamou com o pai que chamou a polícia. Três integrantes da VPR, ex-militares, foram presos, se passando por contrabandistas.[13]
O fato acabou com o fator surpresa esperado e obrigou a ação a ser antecipada. Em 24 de janeiro de 1969, acompanhado do sargento Darcy, do cabo José Mariani e do soldado Roberto Zanirato, ele fugiu do 4º Regimento de Infantaria de Quitaúna numa Kombi, levando consigo 63 fuzis FAL, três metralhadoras leves e alguma munição, bem menos que o pretendido.[14] Lamarca deixava as Forças Armadas e entrava na clandestinidade, na qual viveria até sua morte.

[editar] Guerrilha

A partir daí, Lamarca passou a viver em "aparelhos" na cidade de São Paulo. Sua rotina era acordar, comer, fumar, beber café, estudar, ler livros sobre Marxismo para aumentar seu conhecimento teórico e dormir. Nos primeiros meses de clandestinidade, conhece Iara Iavelberg, militante do MR-8, por quem se apaixona e passam a viver juntos. Sua primeira ação na luta armada acontece em 9 de maio de 1969, quando participa do assalto simultâneo a dois bancos no centro de São Paulo. Durante a operação, Lamarca mata com dois tiros o guarda civil Orlando Pinto Saraiva,[15] quando este tentava impedir o assalto tentando atingir o sargento Darcy, companheiro de fuga de Quitaúna, na saída do banco.[14]
A VPR, porém, passa por um momento de grande desarticulação interna após a prisão de vários de seus integrantes, e realiza um congresso clandestino para discutir suas próximas ações. Nela, Lamarca é eleito dirigente. No meio do ano, a VPR une-se ao Comando de Libertação Nacional (COLINA) e ao pequeno grupo gaúcho União Operária e formam a VAR-Palmares.[16] Durante estes acontecimentos, ele dá uma entrevista em lugar desconhecido à revista chilena Punto Final, onde diz que aqueles "ainda são os primeiros passos do que será uma longa e dolorosa guerra", e faz uma operação plástica que lhe diminui o nariz.[17] Em novembro, sempre escondido e trocando constantemente de refúgios junto com Iara, chora emocionado diante da televisão com o anúncio da morte de Carlos Marighella.[18]

[editar] O Vale do Ribeira

Depois de dez meses trancado em "aparelhos" na cidade, Lamarca deixou São Paulo em companhia de Iara e de mais 16 companheiros em direção ao Vale do Ribeira, onde o grupo pretendia fazer treinamento militar.[19] No acampamento no meio da floresta, a intelectual Iara, psicóloga e professora de 25 anos, oriunda da classe rica paulistana convertida ao socialismo, deu aulas teóricas de marxismo aos militares e guerrilheiros do grupo. Ela retorna à cidade em algumas semanas por problemas de saúde causados pela duras condições do local - depois diagnosticado como hipotireoidismo[20] - mas o grupo continua o treinamento até abril, quando a região é cercada pelo exército.
No fim de abril, vários integrantes da VPR são presos no Rio de Janeiro, incluindo dois do Comando Nacional, Maria do Carmo Brito e Ladislau Dowbor.[21] Um dos presos deixa escapar que Lamarca encontra-se em algum lugar próximo do km 250 da BR-116.[22] O local é o Vale do Ribeira, no sul do estado de São Paulo, em torno da região de Registro. Em 21 de abril, as Forças Armadas tomaram o local com 2.500 homens, mais um contingente de policiais cedidos pelo governo de São Paulo,[23] bloqueou estradas vicinais, prendeu 120 pessoas, varreu a mata com helicópteros, fechou a Rodovia Régis Bittencourt e usou um B-26 da FAB para bombardear áreas civis suspeitas de abrigarem os guerrilheiros.[24]
Os soldados, de dez unidades diferentes, entretanto eram em sua maioria recrutas com três meses de instrução, sem preparo de tiro e vários carregando mosquetões.[22] Os guerrilheiros eram 17, e avisado, Lamarca desmontou as bases e enfiou-se fundo na mata. Oito deles conseguiram sair da região misturados à população e dois foram presos pelos militares, incluindo o ex-sargento Darcy Rodrigues, depois de se perderem do resto do grupo ao se aproximarem demais das tropas do governo para fazer observação. Sobraram sete para enfrentar o exército. Durante semanas, o pelotão formado por Lamarca, Ariston Lucena (de 17 anos), Yoshitane Fujimori, Edmauro Gopfert, Gilberto Faria Lima, José Araújo da Nóbrega e o ex-soldado da Brigada Gaúcha Diógenes Sobrosa de Souza,[25] vagou pela mata do vale.
O primeiro encontro entre os grupos se deu em 8 de maio, quando os guerrilheiros, se passando por caçadores, entraram no vilarejo de Barra do Areado querendo alugar uma camionete. A Polícia Militar (então Força Pública) foi avisada e uma barreira montada em Eldorado Paulista. Com a aproximação do caminhão, os soldados pediram aos ocupantes que descessem e mostrassem os documentos; Lamarca e seus homens desceram atirando, feriram dois soldados, dispersaram a tropa e continuaram o caminho.[26] O próximo confronto, na mesma noite, foi perto de Sete Barras. Cruzando com um contingente da PM, a luta é rápida e o treinamento dos guerrilheiros e sua superioridade em armamento - os fuzis FAL roubados de Quitiúna - decide o combate. A tropa de policias militares, um tenente, dois sargentos, dois cabos e onze soldados, estão mortos, feridos ou aprisionados. O comandante da tropa é o tenente Alberto Mendes Júnior, de 23 anos.[25]
Feito um acordo entre Lamarca e o tenente, a barreira policial na estrada foi aberta em troca de devolução dos feridos e prisioneiros. Mendes seguiu com os guerrilheiros no caminhão, transformado em refém. Pouco depois na estrada, um outro comboio militar foi avistado e os guerrilheiros embrenharam-se na mata. Depois de dias caminhando, toparam com uma escaramuça entre duas tropas do exército, travado por tropas do 6º Regimento de Infantaria e do Destacamento Logístico, que atiraram umas nas outras pensando ser o inimigo,[27] resultando em dois feridos, um tenente-coronel e um soldado.[28] Na confusão provocada, dois guerrilheiros perderam-se do grupo e acabaram aprisionados dias mais tarde. Restaram apenas cinco homens e o tenente Mendes, prisioneiro do grupo.[29]
Com a fuga sendo retardada pela presença de Mendes - que já havia tentado capturar uma metralhadora, impedido por Lucena[30] - e a desconfiança de que ele os tinha levado a uma emboscada - o encontro anterior com as tropas do governo - Lamarca e seus homens decidiram matar o prisioneiro. O tenente Mendes foi então assassinado por Yoshitane Fujimori a coronhadas de fuzil - receosos de que um tiro pudesse mostrar sua localização aos perseguidores - tendo seu crânio esfacelado a pauladas e o corpo deixado na mata, em cova rasa.[31]
Os cinco continuaram pela mata enquanto a busca por eles se intensificava, acampando por vários dias sobre uma grande pedra, para protegerem-se da chuva, alimentando-se de abacaxis e bananas.[31] Por três vezes tentaram descer a algum povoado para comprar comida e por três vezes foram denunciados. Emboscados mais uma vez por causa das denúncias, desta vez por uma patrulha sob as ordens do coronel Erasmo Dias - que não participou pessoalmente da busca[32]- escaparam mais uma vez pela floresta.
O rompimento final do cerco se deu 41 dias depois do início do mesmo. Famintos e com os pés feridos, o grupo resolveu tentar a sorte na estrada. O mais jovem, sem ficha na polícia, Gilberto Faria Lima,[33] faz sinal para um ônibus da linha Sete Barras-São Miguel e vai embora sem ser incomodado.[34] Na tarde de 31 de maio, os quatro que restaram, Lamarca, Ariston Lucena, Yoshitane e Diógenes, resolvem parar qualquer veículo que viesse pela estrada e tomá-lo. O primeiro a aparecer foi justamente um caminhão do exército, do Regimento de Obuses de Itu. Os ocupantes, cinco soldados, foram rendidos e deixados de cuecas dentro do veículo.[35] Usando os uniformes da patrulha, o grupo seguiu nele até darem em uma última barreira perto de Taquaral. Parados por homens do exército e inquiridos para onde iam, Lucena respondeu com um simples: "É ordem do coronel".[35] Sem maiores averiguações, a barreira foi aberta e às 22:30 da mesma noite, os guerrilheiros abandonavam o veículo na Marginal Tietê, na cidade de São Paulo, com os prisioneiros dentro, dispersando-se. Lamarca e seus homens tinha escapado da maior mobilização da história do II Exército.[36]

[editar] O sequestro do embaixador suíço

Depois de escapar do Ribeira, Lamarca, então o homem mais procurado do país, encontra a VPR em frangalhos graças à prisão de cerca de uma centena de militantes e simpatizantes - principalmente por causa da prisão da dirigente Maria do Carmo Brito, no Rio, e a descoberta de diversos documentos sobre a organização em seu "aparelho" na rua Visconde de Albuquerque, no Leblon[37] - e vaga de casa em casa até ser acolhido por Devanir José de Carvalho. Em junho, enquanto o país pára para assistir a Copa do Mundo do México, guerrilheiros da ALN e da VPR, comandados por Eduardo Collen Leite, o "Bacuri", sequestram no Rio o embaixador da Alemanha Ocidental, Ehrenfried von Holleben, em troca de 40 prisioneiros políticos, enviados para a Argélia. Lamarca, escondido em São Paulo, não participa, mas sua fama o leva a ser anunciado pelas autoridades como comandante do sequestro.[38] O próximo, e último, sequestro de um diplomata durante a ditadura militar, seria, entretanto, comandado por ele.
Giovanni Bucher, sequestrado por Lamarca e pela VPR em dezembro de 1970.
Embaixador da Suíça no Brasil há quatro anos, Giovanni Butcher seguia pontualmente, todos os dias, para a embaixada, sem carros de segurança, desprezando as recomendações da polícia federal com relação a sequestros anteriores de diplomatas no país. O sequestro ocorreu em 7 de dezembro de 1970,[39] na rua Conde de Baependi, no bairro do Flamengo, zona sul do Rio Janeiro,[40] de onde ele foi levado para uma casa, ocupada pelos sequestradores, na Rua Taracatu, no subúrbio carioca de Rocha Miranda.[41] Durante a operação, um dos agentes federais que atuava com segurança dentro de seu Buick azul da embaixada, Hélio Carvalho de Araújo, foi morto à tiros por Lamarca.[41] Em troca de sua vida, a VPR exigia do governo a libertação de 70 presos políticos. Como adendo, exigiam o congelamento geral dos preços por noventa dias e a liberação das roletas nas estações de trem do Rio de Janeiro. Foi o mais alto preço pedido por um embaixador sequestrado à época.[42]
Bucher foi vítima do mais longo sequestro político já acontecido no Brasil. O governo militar, que havia cedido rapidamente às exigências nos anteriores, desta vez resolveu endurecer e recusou-se a libertar 13 dos presos pedidos na lista enviada pela VPR.[43] O impasse, que durou semanas, levou à decisão de eliminar Bucher, tomada pela maioria dos sequestradores e pelas bases da VPR na clandestinidade, que só não foi morto por intervenção de Lamarca, que como líder assumiu a responsabilidade de aceitar as contrapropostas do governo, salvando-lhe a vida.[44]
No longo cativeiro, o embaixador chegou a ter permissão para tomar banho de sol no quintal e a dar uma entrevista à revista alemã Stern.[45] Lamarca, que na casa ocupada há meses pelo casal da VPR Tereza e Gerson foi apresentado como um "tio" hóspede, para evitar suspeitas da vizinhança, chegou a jogar futebol com os meninos da rua e a deixar o esconderijo por um dia para encontrar-se com Iara Iavelberg em Brás de Pina.[46]
Depois de mais um mês em poder da guerrilha, onde seu senso de humor fino e ferino, estilo bonachão e proseador[47] fez com que tivesse um bom relacionamento pessoal com seus captores, tornando-se um grande parceiro de Carlos Lamarca no jogo de biriba, Giovanni Bucher foi libertado na manhã de 16 de janeiro de 1971, próximo à Igreja da Penha, zona norte do Rio, três dias após o embarque dos 70 presos libertados - com os 13 negados substituídos por outros - para o exílio no Chile.[41] Em posterior interrogatório feito pelas autoridades, recusou-se a reconhecer por fotografias qualquer um de seus cinco captores - alegando que só se deixavam ser vistos de capuz, o que era mentira[41] - no caso, Carlos Lamarca, Alfredo Sirkis (seu intérprete junto ao grupo, apesar de Bucher falar português),[47] Tereza Ângelo, Gerson Theodoro de Oliveira e Herbert Daniel. Foi o fim do ciclo de sequestros políticos durante a ditadura militar.

[editar] Morte

Em 22 de março de 1971, Lamarca desligou-se da VPR e ingressou no MR-8, organização de Iara.[48] Depois de meses fechado com ela em "aparelhos" do Rio - trancado com a mulher numa casa no Largo do Machado pertencente a simpatizantes, ameaçou se matar com uma bala e explodir o esconderijo com o gás do fogão se fosse descoberto[49] - ele foge para a Bahia, onde deverá se estabelecer no interior do estado para incrementar o dispositivo rural, enquanto Iara fica em Feira de Santana, antes de ser levada para Salvador por outro militante. Apresentando-se como 'Cirilo', um geólogo, chega a Buriti Cristalino, em Brotas de Macaúbas, no sertão baiano, a 700 km da capital.[50]
Mesmo não estando mais no confinamento dos aparelhos, Lamarca vivia confinado em uma tenda, tomava banho de noite e enterrava as fezes para não deixar rastros. Começou aí a escrever cartas para Iara, onde demonstrava seu estado de ânimo, seu amor por ela e se imaginava triunfante na guerra que travava.[51] Seu dispositivo montado em Buriti era baseado em José Campos Barreto, o Zequinha, ex-metalúrgico organizador de várias greves no ABC Paulista em 1968 e que já havia passado pela VPR e pela VAR-Palmares, antes de se ligar ao MR-8. Com ele, estavam seus pais e irmãos e um amigo professor socialista.

[editar] Operação Pajussara

O destino de Lamarca começa a ser traçado em 21 de agosto, quando o guerrilheiro César Benjamin, fugindo de um cerco policial em Ipanema, no Rio de Janeiro, deixa no carro que ocupava um diário de Lamarca e cartas dele para Iara, descobertas pela polícia. Cruzando os dados de topografia e vegetação descritos nelas, junto com informações conseguidas com militantes do MR-8 capturados na Bahia, os militares identificam a área de Buriti Cristalino como o provável esconderijo do ex-capítão.[52] Um dia antes, 20 de agosto, informações extraídas de um guerrilheiro capturado em Salvador, José Carlos de Souza, permitiram aos agentes localizarem Iara Iavelberg num apartamento no bairro da Pituba, na capital.[53] A mulher de Lamarca é morta à tiros escondida num quarto cheio de gás lacrimogênio, após a invasão do local pelas forças de segurança. A versão oficial de sua morte, suicídio, só seria desmentida mais de trinta anos depois, quando seus restos mortais foram exumados em São Paulo.[54]
De posse das informações cruzadas, o comandante do DOI-CODI baiano e chefe da 2ª Seção do Estado-Maior da 6ª Região Militar, major Nílton Cerqueira, monta a operação para caçar Lamarca, chamada de Pajussara, em homenagem a uma praia de Maceió. O efetivo consiste em um total de 215 homens das três forças armadas, mais policiais federais, do DOPS e da Polícia Militar da Bahia, incluídos 18 homens do Para-Sar.[55]
No dia 28 de agosto, os homens de Cerqueira invadem Buriti. Um dos irmãos de Zequinha, Olderico, abre fogo contra a tropa e cai ferido com um tiro no rosto. Outro irmão, Otoniel, de 20 anos, é morto á rajadas de metralhadora. O professor se suicida com um tiro na cabeça num quarto da fazenda. O patriarca, José, um lavrador de 64 anos, não está na casa no momento, mas quando chega começa a ser torturado junto com o filho ferido. Fica horas apanhando pendurado de cabeça para baixo pelos homens de Cerqueira e Fleury, que foi para a Bahia participar da captura.[56]
Os corpos de Lamarca e Zequinha Barreto no chão da base aérea de Salvador após a morte em Pintada, interior da Bahia.
Em Buriti, Lamarca e Zequinha escutam o tiroteiro, abandonam o acampamento e saem em marcha pelo sertão, andando nove quilômetros em uma noite. Seguem pelas montanhas e descem na cidade de Saúde onde em troca de dinheiro para continuar à fuga Lamarca vende a arma que possuía para o então chefe dos correios da cidade de nome Raimundo Morais. Denunciados, entram novamente na caatinga. Doente e desnutrido, Lamarca era carregado nas costas por Zequinha. Iam em direção a Brotas de Macaúbas, alimentando-se de rapadura e bebendo água dos tanques de gado.[57]
Os dois fugiram por trezentos quilômetros durante vinte dias até chegarem à localidade de Pintada, um povoado no meio do nada com apenas cinquenta casas, no distrito de Ibipetum. Um menino viu os dois homens deitados descansando sob uma baraúna e em pouco tempo a notícia chegou aos perseguidores. As três horas da tarde de 17 de setembro, os homens de Cerqueira chegaram ao local e surpreenderam a dupla. Zequinha, ouvindo o barulho de um galho estalado, avisou o chefe e tentou correr, sendo morto por uma rajada de metralhadora. Lamarca foi morto com sete tiros quando tentava se levantar. Um dos tiros atravessou-lhe o coração e os dois pulmões.[58] Seu corpo foi pendurado num pau e levado até uma camionete, de onde foi transportado à Baraúna e de lá para a base aérea de Salvador, onde os corpos foram fotografados no chão de cimento. Lamarca ainda tinha os olhos abertos.[59]
Sepultado no Campo Santo de Salvador, em cova com número mas sem nome, sua morte foi seguida de um comunicado do diretor da Censura Federal a todos os meios de comunicação, em 22 de setembro de 1971: "Por determinação do presidente da República, qualquer publicação sobre Carlos Lamarca fica encerrada a partir da presente, em todo o país. Esclareço que qualquer referência favorecerá a criação do mito ou deturpação, propiciando imagem de mártir que prejudicará interesses da segurança nacional."[59]

[editar] Citações e controvérsias

Cquote1.svg Eu vim servir ao Exército pensando que o Exército estava servindo ao povo, mas quando o povo grita por seus direitos é reprimido. Aqui o Exército defende os monopólios, os latifundiários, a burguesia. O povo é sempre reprimido. Esse Exército é podre e eu não aguento mais… Cquote2.svg
Carlos Lamarca, em 1966.[11]
Cquote1.svg O Capitão Lamarca não possui um QI satisfatório, à altura de ser um líder revolucionário. É um elemento de caráter volúvel, não tem posição definida, suas decisões são tomadas seguindo suas tendências emocionais. Suas qualidades militares são limitadas, tem limites de aproveitamento prático do conhecimento técnico que possui. É pouco engenhoso. O valor político que possui para ser um líder de esquerda lhe foi dado pela imprensa. Cquote2.svg
José Araújo da Nóbrega, da Vanguarda Popular Revolucionária-VPR, companheiro de Lamarca na guerrilha do Vale do Ribeira.[60]
Cquote1.svg Além de desertor, Lamarca não cumpriu o juramento, solenemente proferido pelos oficiais do Exército Brasileiro. Além de desertor, Lamarca logo se revelaria um assassino frio. Honra, Pátria, família, dignidade e retidão de caráter eram conceitos estranhos a esse terrorista que, como outros, manchou a farda de militar do Exército e traiu sua gente. Cquote2.svg
coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, comandante do DOI-CODI/SP (1970-1974)[11]
Cquote1.svg Carlos Lamarca foi um símbolo da resistência radical à ditadura militar. Cquote2.svg
Tarso Genro, ministro da Justiça do Brasil (2007-2010)[61]

[editar] Na cultura popular

Em 1980, ainda durante o governo de João Baptista Figueiredo, os jornalistas Emiliano José e Oldack Miranda escreveram Lamarca, o Capitão da Guerrilha, livro sobre a vida de Carlos Lamarca. Baseado na obra, em 1994 o cineasta Sérgio Rezende lancou o filme Lamarca, com Paulo Betti no papel do guerrilheiro.[62] Betti voltaria a interpretar Lamarca doze anos depois, em Zuzu Angel, também de Rezende.[63]

[editar] Homenagens

Placa da turma da Escola Preparatória de Cadetes, hoje Colégio Militar de Porto Alegre, cujo nome de Carlos Lamarca foi removido e depois restaurado (em destaque).
A prefeitura do município de Ipupiara - Bahia, construiu, na comunidade de Pintada, local onde Lamarca foi morto, uma praça em sua homenagem, a qual contem uma estátua de Carlos Lamarca, anfiteatro, playground, fonte luminosa e cantina. A praça Capitão Carlos Lamarca foi inaugurada no dia 13 de janeiro de 2007. O município também homenageou Lamarca criando uma lei através da qual acrescenta no calendário dos feriados municipais o dia 17 de setembro.[64]
Uma rua foi batizada com seu nome em São Bernardo do Campo, SP.[65]
Em 2007, a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça concedeu a patente de coronel do exército a Carlos Lamarca, que morreu como capitão. Sua esposa, Maria Pavan Lamarca, passou a ter direito à pensão mensal equivalente ao salário de general-de-brigada e foi estipulada uma indenização no valor de R$100 mil a cada um de seus dois filhos, pelos onze anos em que foram obrigados a viver exilados em Cuba. Além disso, a família de Lamarca recebeu o status de perseguidos políticos, por haver registro de monitoramento de suas vidas nos arquivos do Serviço Nacional de Informações (SNI).[61]
Em 2010, entretanto, acatando ação do Clube Militar, a juíza Cláudia Maria Pereira Bastos Neiva da 14ª. Vara Federal do Rio de Janeiro, suspendeu o pagamento de indenização e pensão à viúva Maria Pavan. A questão continua indefinida, aguardando pronunciamento de instâncias superiores. Segundo a juíza, "Lamarca não foi atingido por 'atos de exceção'. Sua exclusão do Exército se deu por abandono, caracterizado na época como crime de deserção."[66]

[editar] Ver também

Referências

  1. Rollenberg, Denise. Carlos Marighella e Carlos Lamarca: memórias de dois revolucionários. Departamento de Historia/UFF. Página visitada em 17/06/2011.
  2. Quitaúna: {{subst:Número2palavra2|70}} anos de história acontecem sob nossos narizes
  3. Comissão de Anistia declara Lamarca coronel do Exército. Folha de S. Paulo. Página visitada em 17/06/2011.
  4. Biografia. Página visitada em 18/06/2011.
  5. Gaspari, Elio, Companhia das Letras, As Ilusões Armadas:A Ditadura Escancarada, pg.46, 2002. ISBN 85-359-0299-6
  6. a b Carlos Lamarca Biografia. Página visitada em 18/06/2011.
  7. a b José, Emiliano, Miranda, Global, Lamarca, o capitão da Guerrilha, Oldack, pg. 40. ISBN 8526001914.
  8. José e Oldack, pg.35
  9. José e Oldack, pg.34
  10. a b c d Gaspari, pg.46
  11. a b c Gomes Nogueira, Jefferson. Carlos Lamarca no imaginário político brasileiro: o papel da Imprensa na construção da imagem do “Capitão Guerrilheiro”. Universidade Federal do Espírito Santo. Página visitada em 20/06/2011.
  12. José e Oldack, pg.38
  13. Gaspari pg.47
  14. a b Maciel, Ayrton. Memórias de um ex-guerrilheiro. Página visitada em 18/06/2011.
  15. In Memoriam às vitimas do terrorismo. Pequenas Histórias. Página visitada em 18/06/2011.
  16. VAR-Palmares - Vanguarda Armada Revolucionária Palmares. Página visitada em 18/06/2011.
  17. Gaspari, pg.99
  18. Parra, Judith, Rosa dos Ventos, Iara: reportagem biográfica, pg.44, 1992. ISBN 8585363509
  19. Carlos Lamarca. Grupo Tortura Nunca Mais. Página visitada em 18/06/2011.
  20. Uma vida de engajamento político-cultural. Página visitada em 18/06/2011.
  21. Laque, João Roberto, Ava Editorial, Pedro e os Lobos, pg.341. ISBN 9788591053704.
  22. a b Gaspari, pg.196
  23. Laque, pg.341
  24. B-26 da FAB atacaram o Vale do Ribeira em 1970. Página visitada em 18/06/2011.
  25. a b Laque, pg.348
  26. Gaspari, pg.197
  27. Gaspari, pg. 197
  28. Relatório da "Operação Registro", general Canavarro Pereira, pg.5
  29. Gaspari pg. 197
  30. Laque, pg.352
  31. a b Gaspari, pg.198
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  33. Laque, pg.356
  34. Gaspari pg.199
  35. a b Gaspari, pg. 199
  36. Gaspari, pg. 200
  37. Laque, pg.360
  38. Laque, pg.365.
  39. Cronologia. Almanaque da Folha. Página visitada em 17/06/2011.
  40. Gaspari, Elio, Companhia das Letras, As Ilusões Armadas:A Ditadura Escancarada, 1ª, pg.339, 2002. ISBN 85-359-0299-6
  41. a b c d OS SEQUESTROS QUE ABALARAM A DITADURA MILITAR. Página visitada em 17/06/2011.
  42. Gaspari, pg.340
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  44. Gaspari, pg.342
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  47. a b Giovanni Enriquo Bucher. Suiços no Brasil. Página visitada em 17/06/2011.
  48. Laque, pg.426
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  51. Gaspari,pg.352
  52. Laque, pg.434
  53. Gaspari, pg.354
  54. Corpo de militante morta pela ditadura sai da ala de “suicidas” após 30 anos. direitos.org. Página visitada em 20/06/2011.
  55. Gaspari, pg.355
  56. Gaspati, pg.356
  57. Gaspari, pg.356
  58. Gaspari, pg.357
  59. a b Gaspari, pg.358
  60. Suspensa a pensão de viúva de terrorista. Roraima em Foco. Página visitada em 20/06/2011.
  61. a b Seligman, Felipe. Comissão de Anistia declara Lamarca coronel do Exército. Folha de S. Paulo. Página visitada em 20/06/2011.
  62. Lamarca. Interfilmes.com. Página visitada em 20/06/2011.
  63. Zuzu Angel. Interfilmes.com. Página visitada em 20/06/2011.
  64. Praça que homenageia Lamarca será inaugurada. PortalFS. Página visitada em 20/06/2011.
  65. Locais em R Capitao Carlos Lamarca, Sao Bernardo do Campo, SP. apontador.com.br. Página visitada em 20/06/2011.
  66. Lamarca: Reflexão além da patente. percepcoes.org.br. Página visitada em 20/06/2011.

[editar] Ligações externas

texto com referência à morte de Iara Iavelberg
Banco de Dados Folha (publicado na Folha de S. Paulo, domingo, 19 de setembro de 1971.)
ensaio baseado no filme "Lamarca".